<p>Uma explosão de gás propano causou esta quarta-feira ferimentos graves em dois técnicos que testavam as caldeiras do novo complexo escolar de Lagoa, na freguesia de Santo Isidoro, concelho de Mafra. As vítimas foram transportadas de ambulância para os hospitais de Santa Maria e S. José, em Lisboa. </p>
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Ao local deslocou-se uma equipa de inspectores da Autoridade para as Condições do Trabalho, que consideraram "grave" este acidente, mas cujas causas estão ainda a ser investigadas.
Tudo aconteceu pouco depois das 11 horas, dentro da casa das caldeiras, quando os homens - portugueses e ambos com menos de 25 anos - testavam as máquinas de aquecimento de água.
Fora do compartimento estava um terceiro trabalhador, que quando se apercebeu da explosão, correu para junto dos colegas, na tentativa de prestar os primeiros socorros, contou ao JN, o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários da Ericeira, Nuno Silva.
O técnico terá explicado aos bombeiros que os colegas conseguiram sair do compartimento pelos seus próprios meios, embora estivessem bastante atordoados. De seguida o homem correu a accionar o 112 e procedeu ao corte de gás e electricidade.
Quando os bombeiros chegaram depararam-se com a situação controlada. "A nossa prioridade foram as vítimas, embora fossemos verificar os cortes de electricidade e gás", disse Nuno Silva.
As duas vítimas apresentavam ferimentos na cara e nas mãos e antes de serem levadas aos hospitais foram estabilizadas no local, dispensando transporte aéreo.
A explosão causou ainda pequenos danos no edifício escolar, que o presidente da Junta de Freguesia de Santo Isidoro, Hélder Ramos, classificou de "pouco grave".