No início do mês, uma empresa de confeção de vestuário, em Baguim do Monte, enviou os funcionários para casa alegando falta de encomendas. Segundo os operários, sete dias depois, e sem aviso, abriu insolvência, deixando 85 pessoas no desemprego.
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Uma empresa têxtil de Baguim do Monte, Gondomar, pediu a insolvência sete dias depois ter enviado para casa os funcionários, alegando falta de encomendas. São 85 os trabalhadores da Cri’Elle Moda que vão para o desemprego.
Segundo apurámos, no passado dia 9, a Cri’Elle Moda, Industria de Confeções Unipessoal Ldª mandou os seus 85 funcionários para casa, justificando a medida com o facto de não ter encomenda suficientes para manter a funcionar aquela unidade fabril de Baguim do Monte.
No final da semana passada, contudo, os trabalhadores descobriram que a Cri’Elle Moda tinha entrado com um pedido de insolvência, no passado dia 16, no Tribunal de Santo Tirso, e que não iria voltar a abrir as portas. Ontem, os funcionários foram à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) denunciar a situação.
O JN tentou saber mais informações junto do Sindicato dos Trabalhadores dos Sectores Têxtil, Vestuário, Calçado e Cortumes do Distrito do Porto (SINTEVECC) mas, tal não foi possível, até à hora do fecho da edição. De igual modo, procurou obter explicações do proprietário da Cri’Elle Moda mas não se mostrou disponível, apesar de vários esforços.
A Cri’Elle Moda iniciou a sua atividade em 2008. Segundo o site da empresa, dedica-se “exclusivamente à confeção de vestuário”. “A empresa é composta por 85 colaboradores, profissionais e empenhados. Estamos especializados em confeção de casacos de senhora, tendo também uma linha somente para o fabrico de calças e saias”, lê-se.