O historiador Eduardo Pires de Oliveira estreia-se na literatura infantojuvenil com livro dedicado ao arquiteto de Braga.
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Tomás e Dinis, 11 e 13 anos de idade respetivamente, já muito ouviram falar sobre André Soares, arquiteto bracarense do século XVIII que é marca indelével do rococó. O culpado é o avô, Eduardo Pires de Oliveira, historiador - o único em Portugal a doutorar-se sem antes ter licenciatura - e nome indissociável do artista responsável por património de toda a cidade do arcebispos.
O historiador e escritor - acima de tudo, entusiasta dos segredos de Braga - publicou diversos livros, entre obras dedicadas em exclusivo a André Soares e outras sobre a cidade como um todo. Faltava-lhe um público: os mais novos. A convivência com os netos fê-lo questionar a melhor forma de falar do arquiteto, de património e da cidade a crianças e jovens - algo rotineiro entre si e os netos (ainda que, por vezes, os entusiasme mais o estádio do que a basílica).