Rui Moreira alerta que "está a esgotar-se" o tempo para autarcas resolverem o problema. Miguel Guedes pede "clarificação" para "não hipotecar candidatura".
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É Rui Moreira quem avisa: perante a falta de consenso entre os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) em submeter uma candidatura a fundos europeus para comparticipar as obras no Coliseu, "corre-se o risco" de a associação Amigos do Coliseu "querer voltar a concessionar" o equipamento. Tudo porque a posição unânime tomada há "mais de um mês" pela AMP numa reunião onde foi aprovado esse apoio - mas onde vários municípios não estiveram presentes - foi "alterada" na passada sexta-feira.
Perde-se, dessa forma, sublinha o presidente da Câmara do Porto, a garantia que motivou, a 14 de novembro, em assembleia geral extraordinária da Associação, a decisão de manter a sala de espetáculos na esfera pública. O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, também participou. O custo total das obras rondará os três milhões de euros.