As bandeiras foram todas arriadas, esta terça-feira, na praia da Rocha, em Portimão, devido à falta de nadadores-salvadores. A praia, com mil metros de extensão, deveria ter quinze, de acordo com a lei em vigor, mas tem oito, que foram apoiados por dois militares da Marinha e dois elementos da Proteção Civil.
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O Capitão do Porto de Portimão, Eduardo Godinho, explicou ao JN que “o objetivo de não ter as bandeiras içadas é alertar os banhistas para uma interrupção da assistência e garantir que têm um cuidado acrescido na forma como interagem com o mar”.
No início da época balnear havia quinze nadadores-salvadores, mas alguns abandonaram a profissão. “Estamos a tentar encontrar uma solução, com a autarquia e os concessionários. Estimamos ter a situação resolvida até ao início da próxima semana”, acrescentou o Capitão de Porto.
A Autoridade Marítima Nacional aconselha a população a adotar comportamentos de segurança, como: evitar nadar em zonas não vigiadas e preferir áreas próximas dos nadadores-salvadores; estar atento à sinalização existente nas praias e aos conselhos dos nadadores-salvadores ou elementos das autoridades presentes no local; supervisionar permanentemente as crianças e/ou idosos, mesmo em zonas aparentemente seguras; evitar comportamentos de risco, nomeadamente saltos para a água em zonas rochosas, nadar em mar agitado ou afastar-se excessivamente da linha de costa.
Em caso de emergência, contactar de imediato o 112.