A Câmara de Famalicão vai lançar, ainda durante este ano, a Rota da Indústria Têxtil. Este será um dos elementos que integra um dos quatro eixos da estratégia para a promoção turística do concelho.
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A estratégia, apresentada na tarde desta quinta-feira, assenta em quatro eixos: touring cultural e paisagístico, gastronomia e vinhos, turismo industrial e de negócios e animação turística e eventos.
O autarca de Famalicão, Paulo Cunha defende que o concelho tem "condições para se atrever a ser uma cidade com potencialidades turísticas" defendendo que é necessária "cooperação e interação entre os todos os atores de promoção turística.
Para a implementação desta estratégia, adiantou, já foi feito o levantamento das "características, produtos, aspetos fortes" do concelho, e estão a ser unidos na "mesma plataforma" todos os atores do setor.
Por isso, a Autarquia vai lançar a Rota da Indústria Têxtil, que pressupõe a "ligação" entre a indústria, o centro tecnológico e a afirmação da marca "Famalicão Cidade Têxtil".
Mas, na área da gastronomia, o intuito é desenhar um "triângulo" entre a restauração e os produtores locais. Já o eixo da animação turística e eventos pressupõe uma "ligação direta" à Cultura. "Pretende dar força aos grandes eventos de Famalicão", adiantou Augusto Lima, vereador do Turismo, dando como exemplo o Carnaval.
O responsável autárquico adiantou ainda, que o património cultural é também um chamariz, podendo a partir dele fazer-se uma ligação aos museus mas também à gastronomia e à natureza. Aliás, adiantou que a ser construída, está já a Rota Camiliana.
O presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins defendeu que só vale a pena se "houver partilha" já que só com escala e dimensão se conseguem ganhos ao nível da promoção e marketing. Destacou ainda, a necessidade de haver estratégia.
Por outro lado, Luís Pedro Martins citou um estudo na Organização Mundial de Turismo que diz que o crescimento do número de turistas vai manter-se até 2030. "O crescimento vai continuar e em grande força na região", notou.
De resto, apontou que em 2018, o Porto e Norte registaram 4,5 milhões de hóspedes, "mais 5,2%" do que em 2017.