Pai e companheiro de grávida de risco falecida em agosto, após ida à urgência, suspeitam que houve uma tentativa de ocultar a hora e o local da morte.
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A família de Vânia Mendes, a grávida de 35 semanas que morreu, a 28 de agosto, horas depois de ter tido alta do serviço de urgência, vai agir judicialmente contra o Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães (HSOG) e os médicos intervenientes. O pai, António Mendes, o companheiro, Tiago Mendes, e a irmã, Sara Mendes, afirmam que houve negligência médica e uma tentativa de ocultar a hora e o local da morte.
O último dia da vida de Vânia Mendes, de 26 anos, e do filho de 35 semanas, começou com uma chamada para o 112, pouco passava das quatro e meia da madrugada. “Queixava-se de dores abdominais, tonturas e dificuldade para se levantar”, conta Tiago Mendes. Foi transportada para o HSOG, pelos Bombeiros Voluntários da Taipas (BVT), “onde entrou, em cadeira de rodas, a vomitar, por volta das cinco horas”, diz o companheiro.