Família de Braga desespera com falta de medicamento para a hiperatividade

Nos últimos três meses, os dias de Ana Pereira têm uma rotina que se torna “desesperante”: marcar vários números de telefone de farmácias, em busca de uma que lhe diga que tem disponível o “único medicamento” que até agora ajudou a “controlar” as emoções do filho, de 13 anos, portador de síndrome de Williams com autismo.

Há um ano que Sandro toma diariamente um comprimido de Concerta (metilfenidato) para tratar a perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA), mas sobretudo desde setembro que tem sido cada vez mais difícil encontrar o fármaco. Essa é uma realidade extensível a outros medicamentos para a hiperatividade, o que já levou o Infarmed a pedir uma “gestão criteriosa” por parte de profissionais de saúde, distribuidores e doentes.