Diakanua e Zinga fugiram do Congo há oito anos e hoje vivem em Braga com os quatro filhos. Este domingo foram o rosto da 18ª edição do Presépio ao Vivo de Priscos, o maior da Europa no género e que este ano tem como mote a inclusão de migrantes e minorias.
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Desde há oito anos, o Natal da família de Diakanua e Zinga passou a ser vivido com tranquilidade. Ligado a movimentos locais revolucionários, o casal viu-se obrigado a fugir da sua terra natal, o Congo, onde começaram a construir a família. O objetivo era claro: dar aos filhos a segurança que nunca tinham tido. Este domingo, com os quatro filhos, foram o rosto da 18ª edição do Presépio ao Vivo de Priscos, que tem como mote a inclusão de migrantes e minorias.
Tal como tem vindo a ser costume na inauguração do presépio, os visitantes adensavam-se ainda faltava uma hora para a partida. Pouco depois das 11 horas, à frente da comitiva de figurantes vestidos de soldados romanos, alinhava-se um rosto já conhecido, o padre João Torres, responsável pelo evento. A seu lado encontrámos os protagonistas do dia, a família congolesa.
Rodeados durante todo o tempo das atenções da maioria, vão andando de cenário em cenário sempre acompanhados pelas explicações detalhadas do padre João. Diakanua grava e fotografa tudo, numa vontade notável de eternizar um momento de alegria que dificilmente poderia imaginar antes da sua chegada a Braga, há oito anos.