A família de Áurea Limões Mirandela, encontrada morta a 23 de dezembro passado, teve de esperar quatro meses para fazer o funeral da mulher de 67 anos, que se realizou na segunda-feira, em Bragadas, Ribeira de Pena.
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Os exames de ADN só agora permitiram confirmar a entidade do cadáver, que foi encontrado a 10 quilómetros da aldeia, submerso numa linha de água que desagua no rio Tâmega.
"Foi angustiante esperar tanto tempo para fechar um ciclo. Já nos basta as circunstâncias em que aconteceu", lamentou uma familiar de Áurea Limões Mirandela.
A idosa desapareceu a 4 de outubro, da aldeia de Bragadas, onde vivia com dois filhos. Um deles, Manuel Limões Mirandela, de 38 anos, foi detido pela PJ de Vila Real poucos dias depois. Aguarda julgamento em prisão preventiva e está acusado de homicídio e profanação de cadáver.
O suspeito terá confessado à PJ de Vila Real que matou e se desfez do corpo da própria mãe, que se terá negado a dar-lhe 20 euros para vinho. Primeiro assumiu que empurrou a mãe junto à estrada, mas depois disse que se desfez do corpo da mãe num rio.