Rui Costa, de 49 anos, está dado como desaparecido desde 16 de outubro, na sequência do incêndio que lavrou em Folgosinho, no concelho de Gouveia. Família lança apelo na internet para o tentar localizar.
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Desde a madrugada de 16 de outubro que a família de Rui Costa não sabe do seu paradeiro. Está dado como desaparecido na sequência do grande incêndio que no dia anterior ameaçou a aldeia de Folgosinho, concelho de Gouveia, distrito da Guarda.
"Já foram feitas buscas pelas autoridades, pela família e amigos, mas sem sucesso ou indícios do que possa ter acontecido", conta a irmã, Célia, num apelo divulgado na segunda-feira na rede social Facebook acompanhado de duas fotografias.
"Na esperança de que tenha fugido, e eventualmente esteja em estado de choque" a família pretende que este "pedido de ajuda" seja partilhado "ao máximo" com vista a receber alguma "informação relevante" sobre Rui Costa, neste "momento difícil" e de "dor".
https://www.facebook.com/celia.costa.9674/posts/10213766864222340
Tal como o JN noticiou em 25 de outubro, Rui Costa, solteiro, que sofre de perturbações do foro psiquiátrico, foi visto na noite de 15 de outubro pela última vez por uma patrulha da GNR, quando decorria o processo de retirada de algumas pessoas da aldeia de Folgosinho, devido ao avanço do fogo.
"A GNR avistou-o e pediu-lhe para acompanhar os outros habitantes, porque havia o perigo de o lugar ser atingido pelas chamas e ele desobedeceu, colocou-se em fuga e desapareceu. A patrulha saiu do local com os moradores e o homem nunca mais apareceu", contou fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda.
As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.