Familiares de utentes de associação de Leiria de apoio ao autismo recorrem a tribunal
O representante legal de dez familiares de utentes da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Leiria apresentou uma ação no Tribunal Cível a pedir uma assembleia geral (AG) extraordinária. O objetivo é afastar a direção, acusada de criar um clima de intimidação e mal-estar.
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Mário Cruz explica ao JN que, após ter recebido o pedido para convocar uma AG extraordinária, a presidente deste órgão deixou passar o prazo. "A dra. Arlete não aceitou a petição, e levantou sucessivos problemas. Disse que, apesar de estar assinada por 10% dos sócios, alguns não tinham as cotas em dia", explica.
"Havia uma pessoa na lista que não era sócia, e duas ou três que não tinham as cotas em dia", assegura ao JN Arlete Crisóstomo. Informação que obteve através do presidente da direção. "Estatutariamente, era impossível marcar uma AG extraordinária, porque corria o risco de ser impugnada."