Febre da Língua Azul preocupa agricultores e criadores do distrito de Beja
A expansão da Febre Catarral Ovina levou os agricultores do Baixo Alentejo a escreverem ao ministro da Agricultura, para manifestar a sua “preocupação” face aos “elevados prejuízos” que o setor pecuário está a sofrer com a progressão acelerada do novo vírus.
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Em causa está o aparecimento da nova estirpe da chamada Febre da Língua Azul, o Serotipo 3, cujos primeiros focos surgiram no Alentejo Central (Évora), mas que rapidamente se propagou a concelhos limítrofes do Baixo Alentejo e também a Espanha.
Na carta que enviada a José Manuel Fernandes, a Federação de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) revela a sua apreensão pelo facto de “em Portugal e, apesar da gravidade da situação, o Governo não ter manifestado até ao momento, qualquer intenção de apoiar a produção a suportar estes prejuízos e custos acrescidos”.