A feira medieval da Cidade Berço arrancou com duas enchentes, na sexta-feira e no sábado, e prolonga-se até terça-feira (feriado municipal), em que se assinalam 897 anos sobre a Batalha de São Mamede. Numa edição em que o evento cresceu de quatro para cinco dias, o Município espera receber mais de 200 mil visitantes.
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Este ano, a organização apostou na melhoria das acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida e alargou a feira a praças onde habitualmente não chegava.
O Município espera receber mais de 200 mil visitantes na 13ª Feira Afonsina, muito marcada pela envolvência da comunidade. Há 20 associações locais que se associaram e montaram as suas bancas de comes e bebes. O número de mercadores também cresceu de 94 para 105, a feira alargou-se a espaços onde habitualmente não chegava, como o largo da Misericórdia, e há 150 artistas envolvidos nas animações que se encontram por toda a feira. Este ano, foram reforçados os estacionamentos para pessoas com mobilidade reduzida e instaladas casas de banho para deficientes.
Os dois primeiros dias do evento apontam para um sucesso, numa edição que foi alargada para abranger a comemoração do que o Município chama “O Dia um de Portugal” - 24 de junho. O Campo de São Mamede, em frente ao castelo, já está a ser preparado, nomeadamente com o posicionamento dos meios do Exército que se associa a esta celebração. O Governo vai estar representado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.
Feriado em festa
As comemorações do 24 de junho encerram a feira. As cerimónias começam com o hastear da bandeira nos Paços do Concelho, às 9.30, seguido da atuação dos Moixiganguers de Igualada, no Paço dos Duques, pelas 12.00. Às 18.30 haverá uma cerimónia junto à estátua de D. Afonso Henriques e, a partir das 21.30, no campo de São Mamede, acontece a sessão solene, em que são apostas as medalhas honoríficas da cidade, com a participação da Orquestra de Guimarães e um coro comunitário.