O autarca de Monção, António Barbosa, garante que a edição deste ano da Feira do Alvarinho quebrou todos os recordes em termos de vendas e afluência de público. O que vai levar a autarquia a apostar no crescimento do próximo evento em 2025.
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Segundo António Barbosa, a “edição foi histórica” juntou “numa só noite [sábado] 30 mil pessoas” e incrementou as vendas de vinho “entre 30 e 50%”.
Este ano, a Feira do Alvarinho, decorreu durante quatro noites (4 a 7 de julho), mais uma do que em 2023, cuja edição contou com “cerca de 100 mil pessoas” a passar pelo recinto em três noites.
“Os produtores estavam com receio por causa da experiência que tem tido de outros de eventos que fazem do género pelo país todo, mas em contra-ciclo a feira do Alvarinho cresceu de forma alucinante em termos de visitantes”, afirma António Barbosa, acrescentando: “Crescemos brutalmente na venda de copos, cerca de 30 por cento, e a facturação no evento, de produtores e tasquinhas, teve aumentos brutais também. Alguns faturaram o dobro do ano passado”.
O autarca recorda que, nesta edição, o certame foi alvo de ampliação e melhoria de condições de usufruto, que beneficiaram os visitantes que “afluíram em grande número”.
“Estamos a fazer um levantamento exaustivo de contagem com o nosso topógrafo, mas não tem admira muito que, se no ano passado andamos entre 100 e 120 mil pessoas, este ano tenhamos claramente atingido as 150”, disse, adiantando que “em termos do espaço da feira, só na zona central que este ano mudou, temos números que indicam que, por exemplo, à meia-noite de sábado tínhamos cerca de 30 pessoas só ali". “Esta feira começa a dar passos para conseguir uma coisa que os festivais [de música] não conseguem. Nos festivais as pessoas pagaram para ver um determinado grupo. Em Monção, as pessoas vêem porque sabem que se vão divertir num ambiente fantástico, sem problemas”, comentou, acrescentando que “no sábado à noite, com a maior enchente da história da Feira do Alvarinho, não houve absolutamente problema nenhum entre pessoas”. “Acho que aqui vêem essencialmente para celebrar o nosso dia a dia e o facto de estarmos vivos”, afirmou.
Para o autarca, o evento que se realiza no anfiteatro natural do Parque das Caldas, junto ao rio Minho, “já está no calendário nacional” e a estreia é que continue a expandir em 2025. “A feira vai aumentar outra vez para o ano, com uma aposta cada vez maior em espaços verdes, área longe, zonas com para receber cada vez mais gente e com melhores condições”, concluiu.
Este ano, o evento contou com 36 expositores de vinho Alvarinho, 20 tasquinhas com produtos tradicionais e doçaria local e quatro áreas de restauração.