Município acolhe, de 3 a 6 de julho, mais uma edição do certame, que tem crescido desde a sua estreia em 2007.
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O município de Ponte de Lima acolhe, de 3 a 6 de julho, mais uma Feira do Cavalo, que teve a sua primeira edição em 2007. E que, desde aí, segundo a autarquia local, “não parou de crescer”.
O evento, já premiado pelo Turismo de Portugal, realiza-se no recinto da Expolima, e compreende, este ano, várias provas e atividades: III Jornada da Taça de Portugal de Dressage, CDE, Concurso de Dressage Especial (dia 3); Concurso de Dressage Internacional, Campeonato Nacional de Horseball-Pro Elite, Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho (Ensino), Troféu Amazonas, Gala Equestre, Modelo e Andamento de Machos, e apresentação de garranos e dos campeões do Concurso de Modelo e Andamentos de Puros Sangues Lusitanos. Inclui ainda animação e acesso às casetas dos criadores, zonas de comes e bebes e lojas de produtos típicos e artigos equestres.
Paulo Sousa, vice-presidente e vereador da Cultura da Câmara de Ponte de Lima, destaca a importância económica, deste e de outros eventos, para o setor equestre que se tem tornado pujante naquele concelho do Alto Minho.
Retorno significativo
“O retorno é muito significativo para a nossa economia local, quer do ponto de vista da atividade equestre, quer porque temos aumento do efetivo animal e de produção de cavalos no nosso concelho. Já temos coudelarias a exportar para os EUA e para Inglaterra”, afirma Paulo Sousa.
“Ponte de Lima é hoje uma referência nacional que é difícil de medir, mas o posicionamento do território a partir destas atividades é de alta qualidade. Estamos a posicionar-nos num segmento de atração de turismo médio-alto”, salienta o autarca.
“O visitante que procura as provas equestres é o que consome mais na restauração, tem mais poder de compra para o alojamento do segmente médio-alto, tem uma estadia mais prolongada relativamente à média anual. E isso diz muito do tipo de turismo que procura o setor”, nota, indicando que, em termos de visitação, “em média, cinco pessoas estão associadas a cada cavalo, desde o proprietário, a tratadores, cavaleiros, veterinários, familiares dos proprietários”.
“Quando temos aqui, imagine-se, 300 cavalos, estamos a falar de 1500 pessoas que diretamente estão ligadas à prova, e depois há os que acompanham, turistas e pessoas interessadas no setor. Isto tem um grande impacto na economia local”, explica.
Esta edição da Feira do Cavalo tem especial relevância por integrar as comemorações dos 900 anos do foral da vila.