O município anunciou esta terça-feira que a Feira do Fumeiro que está de regresso ao modelo presencial, entre 9 a 12 de fevereiro, mas os preços dos enchidos sobem face a 2019, a última edição realizada.
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"Há uma ligeira alteração que os produtores entenderam que devem fazer, mas é baixa e tem a ver com cinco euros/quilograma em produtos como salpicão e chouriça de carne", admitiu o presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes.
O quilograma do salpicão sobe de 40 para 45 euros, o da chouriça de carne de 30 para 35 euros e o do butelo de 20 para 25 euros. Outros enchidos confecionados com pão, como a alheira e o azedo, mantém os preços.
O município investe cerca de 260 mil euros na organização da feira, que resulta de uma parceria com a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara. "Os preços estão mais elevados, desde o aluguer das tendas, até aos espetáculos. São mais 30 ou 40 mil euros de que antes [edição de 2019], mas ainda não sabemos quais serão os gastos totais. Só temos o orçamento do concurso público", acrescentou o autarca.
A Feira do Fumeiro de Vinhais é a mais antiga do país e a mais famosa. Nos últimos dois anos só se realizou online, com as compras num portal criado pelo município, à conta das restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Este ano volta para o pavilhão, onde decorre há vários anos. São esperados 70 produtores tradicionais de fumeiro no certame, que se distingue dos demais "pela qualidade dos enchidos, mas estarão presentes mais de 500 expositores repartidos pelo espaço gourmet, pavilhão do artesanato, restauração e no exterior", explicou o presidente da Câmara de Vinhais.