Os dois feridos graves internados no Hospital Doutor Nélio Mendonça, na sequência da queda de uma palmeira no comício do PSD-M, no domingo, em Porto Santo, mantêm-se com um prognóstico "super reservado", de acordo com o director clínico.
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"Não há nada de novo e os feridos continuam com um prognóstico clínico super reservado, devido às lesões que sofreram", avançou Miguel Ferreira.
O clínico garante que tudo o que pode ser feito pelas vítimas "está a ser feito no momento", estando a evolução da situação "dependente da estabilidade dos doentes", disse.
Miguel Ferreira reconhece, no entanto, que o quadro clínico do jovem de 24 anos é "pior do que a mãe", sendo que os próximos dias são "essenciais à evolução".
"O pior que neste momento pode acontecer é existir alguma infeção ou alguma hemorragia interna que fique incontrolável, do ponto de vista médico, portanto qualquer dado novo será apenas conhecido daqui a alguns dias", referiu.
O director clínico refere que, "a não ser que exista algum azar, as informações passarão a ser dadas todos os dias às nove e meia da manhã, porque pouco mais há a dizer neste momento".
Os dois principais feridos apresentam "traumatismos graves", como "fracturas torácicas, na bacia e nos membros inferiores" e ambos foram intervencionados pela equipa de ortopedia do hospital.
Uma palmeira de grande porte tombou subitamente na noite passada no começo do comício do PSD-M que marcou a "rentrée" politica do partido, atingindo mortalmente uma madeirense de 61 anos, residente no Funchal, que estava de férias na ilha, que naquele momento se encontrava sentada num dos bancos do largo.