Fernando Medina, derrotado pelo novo presidente da Câmara de Lisboa Carlos Moedas no passado dia 26 de setembro, não aceita ser vereador. Justifica a renúncia ao cargo, numa carta endereçada à Assembleia Municipal de Lisboa, dizendo que, desta forma, "facilita a vida aos futuros órgãos da autarquia, reduzindo o nível de pessoalização do debate".
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"Julgo que é esta a solução que melhor serve os interesses da cidade, o funcionamento das reuniões do executivo e a capacidade de a oposição se concentrar no futuro e não no passado", esclarece na missiva a que o JN teve acesso.
Medina diz que foi "uma decisão individual" e "ponderada", depois de ouvir "a opinião de várias pessoas".
O ex-presidente da Câmara de Lisboa, durante seis anos, garante ainda que nunca deixará de ter "uma profunda ligação à cidade". "Lisboa é a cidade da minha vida. Não preciso de exercer qualquer cargo para continuar atento ao desenvolvimento da cidade, continuando sempre civicamente ativo e empenhado no que julgo ser o melhor para a capital do país", escreve, deixando o futuro em aberto.