A sardinha é a rainha da festa e está de volta à marginal da Póvoa de Varzim. A 20.ª edição da Festa da Sardinha arranca na quarta-feira e prolonga-se até ao próximo domingo.
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Depois das 12 mil refeições servidas em 2024, este ano, são esperadas 15 mil pessoas. A organização é do Centro de Desporto e Cultura Juvenorte, a associação responsável pelas festas de S. Pedro no Bairro Norte.
Durante cinco dias, no auditório da lota, em frente ao Casino, a dois passos do mar e do porto de pesca, haverá muita sardinha assada, carnes na brasa, bifanas e caldo verde, sem esquecer a sobremesa típica local: a rabanada poveira.
A Festa da Sardinha tem entrada livre. Começa amanhã, ao jantar, a partir das 20 horas, e segue nos restantes quatro dias com almoços (a partir das 12 horas) e jantares (20 horas). Para além da comida, o festival tem ainda animação ao longo dos cinco dias, com grupos de folclore de zonas piscatórias do litoral norte do país, música ao vivo e DJ.
A Festa da Sardinha - a mais antiga que se realiza a norte do país - começou há duas décadas, na altura, no parque de estacionamento do Alto de Martim Vaz, no coração do Bairro Norte. Mais recentemente, por questões logísticas, rumou ao auditório da lota, mas desde o início arrasta multidões, atraídas pela sardinha fresca pescada pelos barcos da terra, pelos preços "muito em conta" - uma refeição de sardinha ronda os 9 euros por pessoa - e pelo ambiente tradicional e descontraído.
O ano passado, a Festa da Sardinha, assegurada pelas mãos voluntárias das gentes do Norte, serviu cerca de 12 mil refeições. Este ano, explicou ao JN o presidente da Juvenorte, Sérgio Postiga, são esperadas 15 mil pessoas. A organização conta com o apoio da Câmara da Póvoa, que assegura toda a estrutura logística do evento.