Foi na rede social Facebock que muitos se reencontraram e outros se conheceram. Reunião no Mosteiro de Landim, em Vila Nova de Famalicão,com gente de várias localidades.
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A euforia do reencontro não passava despercebida a ninguém. “Eras a última pessoa que esperava encontrar aqui”, dizia Paulo Alves enquanto abraçava o amigo Francisco, logo à entrada da festa. Já não se viam há mais de 20 anos. Voltaram a reencontrar-se na festa “Oito ou oitenta” que nasceu a partir do Facebook e de um conjunto de pessoas.
Cerca de cinco centenas de pessoas juntaram-se nos claustros do Mosteiro de Landim, em Vila Nova de Famalicão. “Um monumento nacional para um momento nacional”, realçou a organização.
Foi na rede social que sete amigos se reencontraram muitos anos depois de terem frequentado as mesmas escolas, os mesmos bares e discotecas, os mesmos cafés, em suma os mesmos sítios. Decidiram então encontrar-se pessoalmente.
“Nunca pensamos que adicionar amigos no Facebook pudesse dar nisto”, contou, ao JN, Claúdia Magalhães, uma das organizadoras da festa. “Fizemos uma primeira experiência, mas porque houveram muitos pedidos para outra e mais amigos para reencontrar decidimos avançar para esta”, relatou, explicando que os anos 80 são uma época comum a todo o núcleo. Daí a temática da festa.
“Tenho encontrado gente que não via há muitos anos. Amigos de todo o lado”, dizia Alexandre Casal, outro dos mentores da festa entanto avistavaa um amigo. “Marinho, há tanto tempo”, disse entre cumprimentos. Apesar de terem estudado juntos quando eram mais novos a vida levou Alexandre e José Marinho por caminhos diferentes. “Universidade, trabalho, caminhos diferentes distanciaram-nos e reencontramo-nos agora”, afirmou Marinho.
Além dos reencontros uns trouxeram outros e a festa foi-se povoando de gente vinda do Porto, de Fafe e até de Arouca. Ou de mais longe: Pedro Couto está em Angola a trabalhar e veio propositadamente para a festa. “Isto está fantástico”, salientava.
Já tinha reencontrado o Alexandre Casal no Facebook, mas veio a Portugal para o revê-lo pessoalmente. “Andamos na mesma escola, em Santo Tirso, frequentávamos os mesmos sítios. Aqui estamos tantos anos depois”, adiantou Pedro Couto.
“Nunca pensamos que do Facebook pudéssemos chegar aqui e reencontrar gente com quem perdemos contacto”, disse Claúdia Magalhães, contando que reencontrou uma amiga, de quem não tinha notícias há muitos anos.
E quando será a próxima? “Quando tivermos vontade e nos apetecer”, frisou.