A PJ, responsável pela investigação da morte de Elisabete Simões, no passado domingo, em Borba, aguarda a melhoria clínica da duas filhas para inquirir as menores, tidas como "peças-chave" para a descoberta das razões que estiveram na origem do caso.
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Raquel, de 8 anos, e Beatriz, de 14 anos, estão internadas num hospital de Lisboa, para onde foram transportadas após a descoberta, num quarto da habitação, da mãe e das filhas inanimadas, ao que tudo indica pela inalação de monóxido de carbono gerado por uma braseira a picão (carvão fino tóxico).
Fonte da PJ disse ao JN que "as crianças melhoraram, mas estão ainda muito debilitadas", acrescentando que aguardam o resultado da autópsia da mulher para "perceber se há outros pormenores" que possam levar à descoberta da verdade.
A polícia tem duas linhas de investigação: causas naturais provocadas pela inalação de monóxido de carbono ou a premeditação da mulher em pôr fim à vida e "levar" as filhas consigo.
Elisabete atravessava um período complicado da vida, depois de um divórcio. Estava sem emprego e moravam com as filhas numa zona do Barro Branco, perto da zona industrial de Borba.