Um homem, com 49 anos, não resistiu aos ferimentos provocados por uma queda de cerca de 40 metros, na cascata do Arado, na freguesia de Vilar da Veiga, em Terras de Bouro.
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A vítima, Carlos Manuel Pacheco Silvestre, que residia em Faro, encontrava-se de férias na zona do Gerês e estava acompanhada pelo filho, de 18 anos, que assistiu à tragédia e teve que receber apoio psicológico dado por uma equipa do INEM.
Segundo o que o JN apurou, o homem estaria a tentar aceder a um "trilho improvisado", abaixo de um miradouro existente na cascada do Arado, e terá escorregado.
"Infelizmente, quando chegámos ao local, a vítima já estava cadáver, caída em cima de umas pedras", afirmou ao JN o comandante dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, José Dias, que receberam o apoio de uma equipa do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR para retirar o corpo de Carlos Silvestre do local.
"O resgate teve que ser efetuado através de uma maca de evacuação, transportada pelo leito do rio, até perto da ponte do Arado", explicou o comandante da corporação ao JN, frisando que o corpo se encontrava num local "de muito difícil acesso".
O corpo foi transportado para o Hospital de Braga. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, o alerta para o incidente foi dado cerca das 16.15 horas. Pelas 19 horas, as operações de resgate estavam concluídas, afirmou o comandante José Dias, que alertou para alta perigosidade daquele trilho. "É um caminho formado pelas pessoas e que não oferece nenhumas condições de segurança".
No teatro de operações estiveram, ainda, envolvidos a viatura médica de emergência e reanimação de Braga, o Núcleo de Investigação Criminal da Póvoa de Lanhoso da GNR e a Polícia Judiciária de Braga.