O incêndio que está ativo em Monchique desde sexta-feira da última semana já provocou 31 feridos ligeiros e um ferido grave, revelou, esta manhã, Patrícia Gaspar, da Proteção Civil.
Corpo do artigo
9692027
No ponto da situação desta quarta-feira de manhã, a comandante da Proteção Civil garantiu ainda que a situação no terreno está "mais estável" do que na noite de terça-feira, tendo sido feitos "bons progressos" no combate às chamas. Fóias e Silves são os pontos que mais preocupam as autoridades.
Sobre a mudança da coordenação de meios para o comando nacional da Autoridade Nacional de proteção Civil, Patrícia Gaspar desvalorizou a situação e salientou que é uma mudança prevista no Sistema de Gestão de Operações, no caso de incêndios de grandes dimensões.
"Nada disto teve a ver com críticas ou supostas falhas, é um procedimento de rotina", explicou, para depois desvalorizar a existência de falhas no terreno. "A ter havido falhas, foram mínimas".
Janela de oportunidade até às 14 horas
Segundo a Proteção Civil, há uma "janela de oportunidade" relacionada com as condições climatéricas até às 14 horas e que a estratégia passa por "antecipar as linhas de fogo" em Fóia e em Silves, com a colocação de máquinas de rasto e utilização de meios aéreos nos locais onde é previsível que o fogo passe. Nestas zonas estão também a ser retiradas pessoas de casa de forma preventiva. O vento é o principal fator desfavorável neste momento.