O incêndio que deflagrou pouco depois das 16 horas no Parque das Nações, em Lisboa, num edifício de escritórios de 13 andares, está extinto. De acordo com os Bombeiros Sapadores de Lisboa, o fogo danificou apenas a fachada. Os trabalhadores já voltaram aos escritórios contíguos.
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O fogo deflagrou no edifício "Adamastor" de 13 andares, na avenida D. João II, no Parque das Nações, às 16.20 horas. O edifício, em "finalização de construção", deverá acolher até ao final do ano os serviços centrais dos CTT e a respectiva administração.
De acordo com o comandante dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, Joaquim Leitão, o incêndio começou numa faixa de ligação entre um prédio em fase de finalização da construção e um edifício de escritórios, que "continha materiais incendiáveis".
Ambos os edifícios foram evacuados, dado que o prédio já concluído alberga cerca de 80 trabalhadores e estavam ainda cerca de 50 trabalhadores da construção civil a terminar o edifício contíguo.
Os Bombeiros Sapadores acreditam que o incêndio tenha tido início "a nível do primeiro piso" e que tenha subido "lentamente" até ao 14.º piso, provocando "muito fumo", mas "baixas temperaturas" e danificando apenas "a fachada externa, partindo vidros", sem provocar "danos internos".
O incêndio chegou a ser considerado "grave" e, segundo a Protecção Civil, o fogo consumiu parte da cobertura externa do edifício, desde o 6º piso até ao 12º piso.
No local estiveram 55 bombeiros apoiados por 13 viaturas - 11 dos Sapadores de Lisboa, um dos bombeiros de Cabo Ruivo e outro dos Bombeiros do Beato e Olivais.
Cerca das 17.45 horas os trabalhadores do prédio em construção voltaram à obra, enquanto que os empregados dos escritórios regressaram ao serviço às 17.55 horas.
No passado dia 4 de Janeiro, o mesmo edifício em construção também sofreu um incêndio, mas Joaquim Leitão negou as semelhanças com o fogo de hoje: "O primeiro surgiu na obra que estava a decorrer, este é na fachada de ligação entre os dois prédios", afirmou.
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