Benfica vai ter uma nova residência universitária, "a primeira a ser construída por uma junta de freguesia", segundo Ricardo Marques, presidente da Junta de Benfica. O novo alojamento em Lisboa terá 120 camas, a maioria para alunos bolseiros. As rendas mensais variam entre os 77 e os 403 euros.
Corpo do artigo
O alojamento estudantil terá 120 camas, das quais 72 para alunos bolseiros e seis para estudantes com mobilidade reduzida. Os preços mensais das camas variam entre 77 e 403 euros.
As obras deverão arrancar no início do próximo mês e estarão concluídas no verão do próximo ano.
A residência para estudantes, que será construída e gerida pela Junta de Freguesia de Benfica na zona do Calhariz Velho, vai custar três milhões e 900 mil euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O presidente da Junta de Benfica, Ricardo Marques, diz ao JN que esta "será a maior obra pública feita por uma junta de freguesia ao abrigo do PRR" e que a construção deste equipamento vai resolver a dificuldade de dezenas de estudantes bolseiros deslocados em encontrarem casa.
Esta residência vem responder a muitas das necessidades da cidade
"O número de estudantes bolseiros deslocalizados que ficam sem resposta na cidade varia entre 340 e 360 e esta residência cria 72 camas para eles. Corresponde a 25% das necessidades dos estudantes bolseiros deslocalizados em Lisboa", explica Ricardo Marques.
Na freguesia de Benfica, onde fica o Instituto Politécnico de Lisboa, segundo o autarca, "há mais de 12 mil estudantes e deveremos chegar aos 18 mil, com o Instituto Superior de Contabilidade e a Escola Superior de Dança (previstos para esta freguesia)". "Esta residência vem responder a muitas das necessidades da cidade", assegura o autarca.
As obras da residência, que ficará a cinco minutos do Politécnico de Lisboa, aguardam que a Câmara de Lisboa responda a um pedido de parecer não vinculativo, enviado ontem, e deverão arrancar no início de junho.
O alojamento, um modelo de construção modular, de rápida execução e com impactos ambientais reduzidos, fará aproveitamento de águas pluviais e terá painéis fotovoltaicos, um ginásio, um auditório, um jardim interior e salas de estudo.