Avô Fernando traz as netas para escapar à nortada da costa marítima.
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Um guarda-sol às riscas verdes, azuis, roxas e vermelhas destaca-se no areal da praia fluvial da Argaçosa, em Viana do Castelo. Junho chegou a meio e aquela zona balnear, situada às portas da cidade, habitualmente muito movimentada em dias de calor, está silenciosa. Como sempre (quase) não há vento e as águas da foz do rio Lima parecem paradas de tão serenas. Essas são algumas das razões que tornam aquela zona fluvial, junto à antiga praça de touros e com vista para a velha ponte Eiffel, tão atrativa. Principalmente para jovens e famílias com crianças. Mesmo quando não está vigiada. A partir de hoje, contará com um dispositivo de segurança.
O guarda-sol colorido que se vê ao longe é de Fernando Cruz, remador veterano, que conversa tranquilo com dois ciclistas, enquanto as netas Eva e Helena brincam saltitantes com os pés dentro de água. "Aqui há menos vento. A gente vai para as praias do Cabedelo ou praia Norte e, muitas vezes, não se pode lá estar com tanto vento. E também é mais seguro para elas", justifica o avô, sempre de olho nas meninas.