Cerca de 30 funcionárias de uma fábrica têxtil, em Chaves, estão acampadas à frente da empresa, há mais de 10 dias. Depois de terem tirado férias em agosto, as mulheres aperceberam-se que o edifício da fábrica estava a ser esvaziado e decidiram acampar à porta da empresa para impedir a retirada de equipamentos e reclamar o cumprimento dos seus direitos.
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"A gerência só nos disse que ia haver alterações quando voltássemos de férias, mas não nos avisaram de nada sobre o fecho da fábrica", explicou uma das funcionárias, Lurdes Batista.
Já depois disso foram informadas de que iriam "receber os papéis para o desemprego", mas Lurdes Batista conta que "no dia marcado, ninguém apareceu". Muitas das funcionárias têm idades a rondar os 50 anos e temem "não conseguir arranjar novo emprego numa zona onde há pouco trabalho".
A empresa está sedeada em Valdanta, Chaves, há mais de 15 anos, mas tem nova gerência desde setembro do ano passado. Segundo apurou o JN, a empresa está em processo de insolvência.