Os funcionários das escolas de Campo Maior estão a fazer greve às horas extra e ao trabalho suplementar em contestação à decisão da Câmara local de tirar os trabalhadores dos estabelecimentos de ensino e colocá-los a prestar serviço nas piscinas municipais.
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Os trabalhadores não docentes das escolas de Campo Maior estão em greve a todo o trabalho suplementar, dias de descanso, folgas e feriados. Em causa está o facto do presidente da Câmara Municipal daquela vila alentejana do distrito de Portalegre, Luís Rosinha, obrigar os trabalhadores a exercerem funções nas piscinas municipais. Nenhum dos funcionários quis falar ao JN alegando “receio de represálias”.
Em declarações ao JN, o coordenador distrital de Portalegre do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, Daniel Reguengo, revelou que, “aquando da descentralização de competências para o Município, saiu um despacho a dizer que os trabalhadores das escolas deveriam continuar a exercer funções nas escolas. Acontece que o presidente da Câmara Municipal entendeu que os trabalhadores como estão afetos ao Município deveriam trabalhar para o mesmo e tirou-os das escolas, onde já há falta de funcionários, colocando-os nas piscinas”.