A escritura para constituição do fundo imobiliário que vai liderar o projecto de construção da Praça Maior, empreendimento que nascerá no esqueleto de betão onde iria nascer a piscina olímpica da Maia, vai ser assinada no próximo mês.
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Recorde-se que foi o GEF - Gestão de Fundos Imobiliários que ganhou o concurso público lançado pela Câmara para avançar com o processo.
A referida entidade também será parceira da Autarquia na recuperação de toda a zona desportiva da cidade.
A ambição da Câmara é que os trabalhos avancem no terreno ainda durante o próximo ano. Nesse sentido, o GEF já começou a procurar investidores interessados em participar na empreitada.
Como noticiou o JN, a construção inacabada que há muitos anos marca o cenário do centro da Maia deverá ser parcialmente demolida. As estruturas do rés-do-chão e do parque de estacionamento deverão ser aproveitadas.
De acordo com as informações que foram divulgadas, no local deverão nascer um spa, uma galeria comercial, restaurantes, uma biblioteca, uma livraria e um hotel/centro de estágio. Há ainda a hipótese de surgir uma clínica.
Há cerca de quatro anos chegou a haver um entendimento entre a Câmara e a empresa Iberotermas para concretizar o projecto, mas o negócio, que mereceu muitas críticas da oposição socialista, acabou por não ser levado por diante.