<p>O GEF - Fundo de Gestão Imobiliários avançou com o processo de comercialização do esqueleto de betão onde iria ser construída a piscina olímpica da Maia. O "mono" que há anos marca o centro da cidade está em vias de desaparecer. </p>
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No local já começaram a ser montados taipais, somando-se a colocação de painéis informando o que ali deverá nascer. O objectivo é angariar investidores interessados em participar no projecto.
A intervenção engloba uma área total que chega aos 45 mil metros quadrados. De acordo com aquilo que está estipulado no Plano Director Municipal, aquela zona só poderá acolher espaços multiusos de comércio, de serviços e de lazer. A construção de habitações está proibida.
Assim, de acordo com o que apurou o JN, e na sequência das informações que já tinham sido divulgadas, na área onde devia nascer a piscina olímpica serão construídos um spa, uma galeria comercial, restaurantes, uma biblioteca, uma livraria e um hotel/centro de estágio. Há a hipótese, ainda, de acrescentar ao projecto uma clínica.
O actual esqueleto de betão será parcialmente demolido. As estruturas do rés-do-chão e do parque de estacionamento deverão ser aproveitadas, também segundo o que foi possível apurar.
O projecto foi baptizado como "Praça Maior", mas será comercializada sob a designação de "Praça do Parque". O GEF - Gestão de Fundos Imobiliários, que lidera o processo, foi escolhido através de um concurso público lançado pela Câmara.
O fundo imobiliário, que também é parceiro da Autarquia maiata na recuperação de toda a zona desportiva do centro da cidade, está agora a tentar encontrar investidores interessados em participar na operação, para que as obras possam arrancar.
Há muitos anos que os escombros da "ex-futura" piscina olímpica esperam por uma solução. Há cerca de quatro anos chegou a haver um entendimento entre a Câmara e a empresa Iberotermas para que o processo de construção da Praça Maior avançasse, mas o negócio, bastante criticado pela Oposição socialista, acabaria por não avançar. Como não chegou a concretizar-se a anunciada participação da TCN e da sociedade de Luís Figo e de Paulo China na operação.
A Câmara resolveu, então, avançar com a entrada do imóvel num fundo imobiliário.