
Depois do marido ter sido cremado, também Otília acha que é a melhor opção
Rui Oliveira/Global Imagens
População mostra-se confiante com solução encontrada pela Autarquia para evitar retirada de corpos.
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Até o marido, José, morrer, em 2019, Otília Cerqueira, de 80 anos, nunca tinha pensando na possibilidade de também ela um dia vir a ser cremada. Agora, à conta da polémica em torno do cemitério de Triana, em Rio Tinto – que ditou a condenação da Câmara de Gondomar a ter que devolver o terreno onde estão sepultados 1028 mortos aos proprietários, tendo, entretanto, a Autarquia iniciado um processo de expropriação da parcela para evitar esse fim – a idosa não tem dúvidas que “a melhor coisa que deixará dita à filha” é que também quer ser cremada.

