A população da união de freguesias de Amares e Figueiredo, no concelho de Amares, vai este sábado decidir se pretende manter a atual organização administrativa ou se prefere voltar a ter duas freguesias independentes, como acontecia até 2013.
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Depois de duas sessões de esclarecimento, realizadas na última semana, a consulta popular decorrerá entre as 14 e as 20 horas, nas duas sedes de Junta de Freguesia. A votação será secreta e terá caráter vinculativo, sem que esteja definido um número mínimo de votantes.
“Entendemos que a população deve ser chamada a pronunciar-se e a decidir aquilo que quer para o seu futuro. A posição que for mais votada, nem que seja por um voto, será assumida por nós. Trata-se de uma consulta popular e não de um referendo formal”, explicou o presidente da Junta.
Paulo Brito assegura que o executivo que lidera, tal como a Assembleia de Freguesia, mantiveram “posições neutras” nesta matéria, dando a “palavra aos cidadãos”, “ao contrário do que aconteceu” em 2013, na última reforma administrativa, quando “não foram tidos nem achados”.
“Caso a decisão seja desanexar [as freguesias], vamos iniciar de imediato o processo. Sabemos que é demorado e que terá de passar pela Assembleia Municipal e pela Assembleia da República, a quem cabe a decisão final”, sublinha o autarca.
Em 2013, quando foi realizada a fusão de freguesias, o concelho de Amares passou a ter cinco uniões de freguesias. A de Amares e Figueiredo é a única com capacidade para avançar com o processo com vista a uma eventual desagregação.