A Câmara de Gaia prepara-se para anular o concurso para a construção do pavilhão de Vilar do Paraíso, no Parque de S. Caetano, obra que gerou controvérsia e que motivou uma petição em defesa daquele espaço verde e de lazer.
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A empresa a quem tinha sido entregue a empreitada não entregou a caução exigida, pelo que o Executivo deverá aprovar a intenção de declarar a caducidade daquela decisão. Caso a situação se mantenha e como não houve mais nenhuma proposta admitida, o concurso terá de ser anulado e o projeto fica em banho-maria. Para avançar com a obra, será necessário lançar novo procedimento.
A intenção da Câmara de Gaia era construir um pavilhão gimnodesportivo no lugar onde atualmente existe um campo de jogos a céu aberto. A obra previa a reorganização do espaço no Parque de S. Caetano, incluindo a implantação de um novo polidesportivo a sul do pavilhão, a criação de mais lugares de estacionamento, a melhoria dos acessos e a rearborização das zonas verdes. O novo pavilhão iria ocupar uma área de quase dois mil metros quadrados, tendo 275 lugares sentados e permitindo a prática de andebol, futsal, basquetebol e voleibol.
O concurso para a obra foi lançado em junho de 2020. Cerca de um ano e meio depois, em janeiro passado, a Câmara decidiu adjudicar a obra à Habitâmega, por 2,1 milhões de euros (mais IVA), dando um prazo para a entrega dos documentos necessários e da caução. A construtora pediu uma prorrogação, que foi concedida, mas findo o novo prazo a caução continua por pagar.