Bar na Sé de Braga garante preocupar-se com os vizinhos. Estafeta gosta da noite por ter menos carros.
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O trabalho de André Coelho começa verdadeiramente quando a noite cai, a maioria das pessoas deixa o emprego para trás e procura um momento de descontração. “Apesar de abrirmos todos os dias às três da tarde, a maior parte do nosso negócio acontece à noite, sem qualquer dúvida. A procura por sair para tomar café e desanuviar é algo que tem muito que ver com a nossa cultura, os portugueses gostam disso”, diz o empresário, que gere o Rossio Bar, um dos espaços situados junto à Sé de Braga.
Sobretudo de verão, mas também de inverno, aquela zona nas imediações da catedral é uma das mais movimentadas e com mais vida na cidade minhota, o que se explica pelo enquadramento turístico e pela existência de muita oferta de bares e restaurantes. No entanto, há também muitas habitações em redor, o que dá aos empresários uma “responsabilidade acrescida”, como diz André, para garantirem que nenhuma fronteira é ultrapassada. “No nosso caso, valorizamos muito a opinião dos vizinhos. Eles têm o nosso número e sabem que nos podem contactar se alguma coisa não correr bem”, garante o dono do Rossio Bar ao JN.