Trabalhador agrícola, Nelson Videira ainda se sente pouco valorizado pois labora “com chuva, neve, calor e frio”.
Corpo do artigo
Com as atualizações do salário mínimo nacional Nelson Videira, trabalhador agrícola no concelho de Alfândega da Fé, passou a ganhar 900 euros por mês. Um valor que “já não é mau”, admite, face ao contexto onde vive, num concelho no Nordeste Transmontano, onde os salários são baixos.
“Ganho um pouco mais do que quando comecei a trabalhar, mas não noto, assim muito, no poder de compra, porque está tudo cada vez mais caro, desde a comida ao combustível”, apontou. “Estão sempre a aumentar os preços dos bens mais necessários. Mesmo que o ordenado suba nunca chega para compensar os preços no supermercado que estão muito mais altos do que há três ou quatro anos”, explicou Nelson Videira, agricultor e funcionário da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé.