Cerca de 250 gatos e cães são salvos, todos os meses, pelas dádivas recolhidas no Banco Animal de Sangue. Este laboratório, que nasceu de um projeto universitário de investigação na cidade do Porto, já tem cinco anos.
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A gata Malhada e o cão Max têm em comum o facto de serem dadores de sangue e de salvarem a vida de animais que precisam de uma transfusão para sobreviver. Longe de serem os únicos.
O Banco de Sangue Animal (BSA), que nasceu em 2011 e se desenvolveu como unidade privada, dentro do Hospital Veterinário da Universidade do Porto, tem centenas de animais que se transformaram em heróis. Com mais de 450 cães e 300 gatos que são dadores ativos, este laboratório recolhe o sangue que permite salvar a vida a animais que estão nos cuidados intensivos.
Os eritrócitos (componente do sangue) e o plasma recolhidos são vendidos a clínicas e hospitais veterinários, mas o Banco de Sangue Animal também ajuda associações que recolhem animais.
O projeto, que tem cada vez mais clientes e dadores, internacionalizou-se com a abertura de uma filial na cidade espanhola de Barcelona.
O BSA oferece aos animais dadores rastreios anuais a diversas doenças, colocação de microchip, exames físicos e vacinas anuais.
Atualmente, os profissionais deste laboratório estão a investigar as potencialidades da medicina transfusional em outros animais, como coelhos e furões.