Conserveira de Vila do Conde está a contratar, oito meses após ter dispensado dezenas de operárias. Sindicato fez denúncia à Autoridade para as Condições do Trabalho.
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Há oito meses, despediu 97 pessoas. Agora, está a contratar 50, mas recusa readmitir quem foi mandado embora. A Gencoal diz ter um “novo cliente” que trouxe “um aumento de produção”. O sindicato não se conforma e já fez queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) por entender que há violação da lei do despedimento coletivo. A conserveira das Caxinas, Vila do Conde, mantém-se em silêncio.
“As situações foram já reportadas à ACT”, afirmou, ao JN, o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (STIANOR), José Armando Correia, que já disse isso mesmo aos advogados da conserveira. Foi a Gencoal que, a 19 de fevereiro, informou o sindicato que estava a contratar. Prometeu “cumprir o prometido” e “dar prioridade” a quem tinha sido dispensado, mas não é o que está a acontecer.