O monumento que assinala a vitória na Batalha de Aljubarrota, em Guimarães, foi vandalizado na noite de terça-feira. O ministro da Defesa, Nuno Melo, e o Ministério da Cultura reagiram ao vandalismo "abominável" e pediram responsabilização.
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O ministro da Defesa, Nuno Melo, fez uma publicação na rede social X em que fala de "um ato criminoso, execrável e abominável". O Ministério da Cultura, em nota à imprensa, classifica o sucedido como "um grave atentado a um registo identitário da memória relacionada com a passagem do rei [D. João I] em Guimarães".
O Ministério da Cultura (MC) lamenta o que ocorreu e afirma que agiu "na consciência de que a minimização dos danos não resolverá ainda as grandes questões da responsabilidade coletiva sobre o Património e o incontornável respeito que sobre ele deve presidir". Para o MC, uma das suas “grandes batalhas” é a da “consciência patrimonial conquistada pela Educação e pela Cultura, com repercussões sociais ativas”.
Em face da gravidade da situação, o Património Cultural / Instituto Público mandou para Guimarães uma equipa técnica, para avaliar os danos causados no cruzeiro vandalizado, na noite de terça-feira, e para diligenciar sobre a sua recuperação. A mesma equipa vai também ponderar sobre a implementação de estratégias para, no futuro, salvaguardar este monumento nacional.
O ministro da Defesa, por seu turno, “reclama uma resposta implacável no plano policial e judicial”.