Diversão regressa à Gralheira, em Cinfães, no próximo fim de semana.
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Albertina Saraiva senta-se à lareira onde duas panelas de ferro com patas fumegam sobre as brasas. É nelas que ferve o “café da avó” que ela faz e com a ajuda do neto, Marco, distribui a quem entra na “Casa do Café”. É uma das várias casas antigas enfeitadas para a Aldeia do Pai Natal em que, nos fins de semana antes e depois do Natal, se transforma a Gralheira. É uma pequena povoação do concelho de Cinfães, com 160 habitantes, instalada no frio dos 1200 metros de altitude a que se encontra, quase no topo da Serra de Montemuro.
Albertina oferece o café, mas aproveita para vender fumeiro “feito à moda antiga” e doçaria de Natal. “Vem gente de muitas partes do país e vende-se sempre”, diz a mulher ali nascida e criada.