O Conselho Metropolitano do Porto e a Câmara vão solicitar ao secretário de Estado da Cultura uma reunião "com caráter de urgência" para discutir "a situação financeira grave" do Coliseu do Porto.
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Em reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP), o presidente da comissão executiva, Lino Ferreira, anunciou hoje que o presidente da Associação dos Amigos do Coliseu, José António Barros, não está disponível para se manter no cargo que ocupa há 18 anos "para fechar a porta do Coliseu".
O Coliseu tem como sócios a Câmara do Porto, a Área Metropolitana do Porto e a Secretaria de Estado da Cultura.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defendeu que se devem "encontrar soluções a três", adiantando que a sua preocupação relativamente ao Coliseu prende-se com a necessidade do espaço ser "sustentável".
"Com as transferências anuais da Secretaria de Estado da Cultura dificilmente se pode manter a sustentabilidade", frisou.
Segundo Lino Ferreira, é à AMP que compete a indigitação do presidente e José António Barros apenas está na disposição de se manter no cargo de se for encontrada uma solução para o equilíbrio financeiro da Associação Amigos do Coliseu.
Em 1995, em nome da preservação da sala de espetáculos, nasceu a Associação Amigos do Coliseu contra a venda do Coliseu à Igreja Universal do Reino de Deus.