A Escola Secundária Filipa de Vilhena, no Porto, está fechada, esta sexta-feira, devido a uma greve dos trabalhadores da Administração Local.
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"Informa-se a comunidade educativa de que, por motivo de greve dos trabalhadores da Administração Local e Regional, a escola não reúne as condições para o desenvolvimento das atividades letivas", lê-se na entrada da escola.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) promove, esta sexta-feira, uma manifestação nacional em Lisboa para reivindicar melhores condições salariais e de trabalho. A ação de protesto vai iniciar-se às 10.30 horas, no Jardim da Estrela e termina no Jardim das Francesinhas, junto à Assembleia da República. As principais reivindicações são aumento do salário mínimo na Administração Pública, do subsídio de refeição e o alargamento da abrangência do Suplemento de Penosidade e Insalubridade (SPI), medidas que contribuem para "valorizar os trabalhadores".
Contactada pelo JN, a presidente do STAL, Cristina Torres, disse não haver informações sobre o impacto da greve. À Lusa, fonte sindical disse, porém, que a greve está a afetar escolas, recolha de lixo, bibliotecas e museus, entre outros serviços.
Por sua vez, Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), disse à agência Lusa que conhece muito poucos casos de escolas encerradas devido à greve dos trabalhadores não docentes, que estima que volte a afetar mais as escolas de 1.º ciclo. "Neste momento tenho apenas conhecimento de uma escola encerrada na zona de Lisboa", acrescentou.
De acordo com a Lusa, em Coimbra, a EB 2/3 Eugénio de Castro também está encerrada.