Greve na Efacec: “Vou resistir até ao fim, não por mim, pelos mais novos”
Os trabalhadores da Efacec iniciaram, esta segunda-feira, uma greve de duas horas por turno, que se repete esta quarta-feira e sexta-feira. Exigem aumentos salariais e a garantia de que não irão ocorrer mais despedimentos ou rescisões.
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Quando António Saraiva foi trabalhar para a Efacec há seis anos estava desempregado. Era serralheiro e teve que aprender uma nova profissão para ingressar na área dos quadros elétricos. Mas o que era um emprego temporário passou a ser seguro, ao entrar para os quadros.
Ainda assim, não havia garantias de que conseguiria ter um emprego até chegar à idade da reforma, uma vez que as rescisões eram frequentes. E nem com a privatização da Efacec, em novembro passado, respirou de “alívio”, apesar das garantias do fundo alemão, o Mutuares, de que iria haver investimento na empresa.