Foram poucos os utentes da CP que esta manhã no Porto foram surpreendidos pela greve dos trabalhadores da empresa e da Infraestruturas de Portugal (IP), que resultou na supressão de 147 comboios em todo o país.
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Na Estação de Campanhã apenas os turistas esperavam por ligações a Lisboa. Os utentes das linhas urbanas, sabendo de antemão da greve, optaram por outras formas de transporte. Era o caso das irmãs Soraia Gomes e Liliana Rocha que, mesmo sabendo da greve, arriscaram ir à estação para apanhar o comboio para Rio Tinto.
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"Não é um grande transtorno porque temos também ligação de metro. Vamos é ter de andar mais um bocadinho até casa porque a estação de metro em Rio Tinto fica afastada", conta Soraia. Em S. Bento, no centro da cidade, o ambiente era igualmente calmo assim como nas estações das cidades vizinhas.
Em Ermesinde Ana Martins era a única apanhada de surpresa pela greve. "Quero ir a Avanca, perto de Aveiro, ao hospital visitar o meu filho e agora vou ter de ir por meios alternativos", afirmou ao JN enquanto se deslocava para o exterior da gare na companhia da filha e da namorada do filho.
Os trabalhadores da CP - Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e um reforço das contratações.
De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa, cerca das 08:20, dos 255 comboios programados, realizaram-se 108, foram suprimidos 147, dos quais 41 do serviço regional, nove de longo curso, 22 comboios urbanos do Porto e 75 urbanos de Lisboa.