Com as juntas médicas suspensas desde o final de março do ano passado, a região da Guarda acumulou milhares de processos em atraso. "Temos cerca de 2500", confirmou a coordenadora distrital de Saúde Pública, Ana Isabel Viseu.
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"A questão é que as comissões absorvem a totalidade dos médicos de saúde pública e, nesta fase, têm outras atribuições", ressalvou a médica da Unidade local de Saúde (ULS) da Guarda, evidenciando a falta de meios humanos disponíveis para retomar as juntas médicas.
No dia 17 de fevereiro, o secretário de Estado da Saúde Lacerda Sales anunciou para este mês nova legislação, mas não adiantou uma data concreta sobre a retoma das avaliações que permitem a passagem dos atestados multiusos. "Os doentes oncológicos, por exemplo, deviam ter acesso imediato aos mecanismos de apoio e acho que é uma das questões que fará parte das novas regras", adiantou Ana Isabel Viseu.