A Universidade do Minho está a trabalhar no projeto de modelo de inteligência artificial híbrida de Singapura e está a desenvolver o projeto para a Capital Verde Europeia.
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Ficou a saber-se, no II Encontro Internacional de Educação Ambiental, realizado, esta quinta-feira, no Laboratório da Paisagem, em Guimarães, que o galardão de Capital Verde Europeia 2026 veio acelerar o projeto de desenvolvimento de um gêmeo digital. Francisco Chinesta, diretor do programa Descartes, o modelo de inteligência artificial híbrida, construído para a cidade-Estado de Singapura, veio explicar porque razão estes gémeos digitais devem combinar a “big data” com a “velha ciência” .
Numa altura em que Guimarães, em colaboração com a U. Minho, acelera o desenvolvimento de um gémeo digital, para que possa estar em funcionamento em 2026, quando a cidade for Capital Verde Europeia, Francisco Chinesta partilhou algum do conhecimento acomulado num dos modelos mais desenvolvidos do Mundo - o Descartes, em Singapura. Para o investigador e diretor do projeto da cidade-Estado asiática, se não é possível confiar nos modelos da ciência como a fizemos até aqui, “porque os fenómenos são muito complexos”, também não podemos recorrer, em absoluto, à inteligência artificial (IA).