O presidente da Câmara de Guimarães e líder da Oposição preocupados com uma eventual perda de influência do concelho face a Braga com a criação de uma nova área metropolitana.
Corpo do artigo
O memorando de entendimento, assinado entre as comunidades intermunicipais (CIM) do Ave e do Cávado no dia 17, foi o rastilho para um debate na reunião de Câmara de Guimarães sobre a organização da região. Ricardo Araújo, vereador do PSD e candidato à presidência nas autárquicas (ler ao lado), avisou que, “neste processo que foi anunciado como um primeiro passo para a criação de uma área metropolitana, há riscos e devem ser acautelados”. O presidente da Câmara, Domingos Bragança, embora defendendo a importância de ganhar escala, concordou com a necessidade de ser prudente.
Apesar do memorando ter sido celebrado entre as CIM do Cávado e do Ave, no momento da assinatura do documento, o ministro da Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, referiu que “pelo dinamismo, a atividade que se vê nesta zona, o Cávado está a caminho de ser uma área metropolitana”.
Em Guimarães, as declarações foram recebidas com apreensão, uma vez que se pode inferir que só o Cávado é que tem condições para avançar para esta nova área metropolitana ou que a referência ao Ave desapareceria do nome desta nova entidade.