O parto de Gustavo aconteceu na madrugada desta segunda-feira, pouco depois das três horas, a cerca de dois minutos do Hospital Pedro Hispano, em plena A28.
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Os Bombeiros Voluntários de Matosinhos/Leça haviam sido chamados a Lavra para a situação de uma grávida em trabalho de parto.
"Deviam ser umas 3.10 horas quando saíram de Lavra em direção ao hospital, mas embora perto não conseguiram chegar a tempo e não restou outra alternativa se não parar a ambulância na berma e fazer o parto ali mesmo", contou esta quinta-feira ao JN o comandante, António Amaral.
O bebé "foi prontamente assistido pela equipa da viatura médica e reanimação do Hospital de S. João e pela nossa equipa, o José Ribeiro e a Ana Lopes, tendo ficado tudo bem com ele e com a mamã", escreveram orgulhosos os bombeiros na página de Facebook da corporação.
Já durante o dia, "os bombeiros ligaram para o hospital para se certificarem que estava tudo bem com o bebé e com a mãe e foi uma alegria aqui no quartel", confidenciou o comandante, sublinhando "a experiência" dos dois operacionais, "a Ana e o José".
António Amaral contou ainda que não se recorda "recentemente de um parto feito pela corporação numa ambulância dada a proximidade do hospital, que está a cerca de dez minutos de distância", brincando que "desta vez o Menino Jeus decidiu vir mais cedo".
Aliás, enquanto bombeiro, com 36 anos de experiência, António Amaral confessou que só realizou "apenas um parto, quando tinha 16 anos", tendo-lhe ficado "sempre na memória". "Nasceu uma menina e foi a terceira filha do casal", concluiu.