Há 27 árvores no Porto afetadas por atos de vandalismo, entre as quais nove metrosideros na Avenida de Montevideu, na Foz. De acordo com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, trata-se uma "tentativa de matar" os exemplares e, "em alguns casos, foi bem-sucedida".
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"Não sabemos o que motiva uma coisa desta natureza. Só verificamos isto naquela zona [da Foz], mas não é tão fácil assim de detetar", nota o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, em resposta ao vereador do PS, Tiago Barbosa Ribeiro, que questionou o Executivo durante a reunião desta segunda-feira sobre o ponto de situação dos atos de vandalismo identificados a diversas árvores na zona da Foz.
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Perante o cenário encontrado, o autarca nota que o "impacto será mais demorado" em árvores de maior porte e centenárias, tanto pela própria dimensão como pelo facto de não se saber, para já, "o que lá foi introduzido e a dimensão do dano". Tanto a Polícia Municipal como a PSP estão a par da situação, insiste. "É um ato, a todos os títulos, lamentável", critica Rui Moreira.
Há 27 árvores arbustivas afetadas, entre as quais nove metrosideros.
Substância enviada para laboratório
O vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, acrescentou que já estavam a ser investigados alguns arbustos "que estavam a ficar com os ramos secos" tendo sido feitos até testes a várias pragas, incluindo à "Xylella fastidiosa".
"Começamos a ver furos e onde existiam ramos secos era onde existiam esses furos", reforça o vice-presidente, realçando que o Executivo está "extremamente preocupado com a situação".
No sentido de chegar a uma conclusão mais rápida, será retirada parte da substância introduzida nas árvores e enviada para laboratório para investigação.