IPDJ tem de esticar os fundos, cujo valor é o mesmo desde 2023, para financiar o número crescente de inscrições.
Corpo do artigo
Os jovens e as entidades que participam no "Voluntariado Jovem de Natureza", do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), só veem vantagens no programa, e gostavam que fosse prolongado. Ao contrário da vontade dos aderentes, o IPDJ, com uma verba fixa desde 2023, e com mais entidades a quererem participar, tem limitado o tempo de cada projeto. Estes jovens estão empenhados, entre outras atividades, na vigilância florestal. Na freguesia de Travassós, em Fafe, Renato Barroso, estudante de 17 anos, em 15 dias, detetou cinco situações de potenciais incêndios.
Elvira Teixeira, a presidente da Junta de Freguesia de Travassós, só não alarga a vigilância das florestas, feita pelos jovens, porque, diz, "não nos dão verbas". "Se nos candidatamos para períodos longos, recebemos logo um email a dizer que é melhor reconsiderar porque senão vai ser reprovado", queixa-se Manuela Noval, secretária da junta, responsável pelas candidaturas. "Gostaríamos de começar no meio de junho, logo que acabam as aulas, e de manter o projeto até ao meio de setembro, pelo menos", referiu a presidente da junta.